Pesquisa de Satisfação do Usuário aponta melhorias nas estradas estaduais

A 3ª Pesquisa de Satisfação dos Usuários das Rodovias Estaduais Mineiras, realizada pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), aponta que 79% dos usuários consideram que houve grandes melhorias nessas estradas nos últimos cinco anos. Apenas 4% assinalaram que as rodovias pioraram nesse mesmo período.

A pesquisa, aplicada pelo Instituto de Pesquisa Doxa durante o mês de outubro último, foi realizada em todas as regiões de Minas, considerando aspectos como conservação, manutenção, segurança viária, obras de melhorias, sinalização e praças de pesagem. Foram ouvidas 2.100 pessoas, entre motoristas de transportes de passageiros, motoristas de transportes de cargas, motociclistas e policiais rodoviários.

A pesquisa é uma das etapas de um sistema de avaliação permanente implantado pelo Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária do Estado de Minas Gerais (ProMG). "Os questionários foram aplicados, utilizando regras de proporcionalidade em cada região, seguindo alguns parâmetros escolhidos como, tamanho da malha rodoviária na região ou mesmo o fluxo de veículos que transitam na via", explicou o secretário-adjunto de Transportes e Obras Públicas, João Fleury.

Resultados

Os motorista apontaram como a principal causa de acidentes nas rodovias a imprudência dos condutores no trânsito. A segunda maior causa é o uso de bebida ao volante e a terceira as más condições do pavimento. Em 2009, 63% dos motoristas avaliaram como ótima a fluidez do tráfego nas rodovias mineiras, enquanto na pesquisa realizada em 2008 foram 58%. O índice de satisfação subiu também no item limpeza e capina dos acostamentos, de 42% em 2008 para 58% em 2009.

Entre as vantagens para realização do diagnóstico da satisfação dos usuários, o secretário-adjunto aponta a criação de um banco de dados que irá medir a percepção dos usuários em relação à evolução das obras rodoviárias já executadas e em processo de execução no território mineiro, por meio do ProMG.

“O banco de dados que irá favorecer o gerenciamento das atividades, sobretudo no que se refere à programação orçamentária plurianual. Esta programação permite a redução dos custos de manutenção”, acrescentou João Fleury.

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