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Rodovia recuperada dentro do programa PROMG.

Em outubro serão integrados ao ProMG 541,5 quilômetros de rodovias da coordenadoria de Ubá (Zona da Mata) e 505 quilômetros da de Varginha (Sul de Minas). Em novembro, 453,5 quilômetros de vias da coordenadoria de Juiz de Fora (Zona da Mata) passarão a ter contrato pelo ProMG. Todos esses contratos estão sendo financiados com recursos do Tesouro Estadual e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Até o final do ano, será assinado o contrato referente à coordenadoria de Barbacena, com 608,9 quilômetros, que ainda está em processo de licitação internacional, uma vez que contará com recursos do Banco Mundial (Bird).

De acordo com o gerente adjunto do ProMG, Bruno Oliveira Alencar, os contratos já assinados envolvem recursos da ordem de R$ 320 milhões, para 2.826 quilômetros de estradas, dos quais R$ 143,5 milhões já aplicados, para a recuperação nos dois primeiros anos e manutenção  durante os quatro anos de contrato. No final do mesmo, a rodovia é entregue à Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) em condições de tráfego, como especificada em contrato, contou.

Os primeiros contratos sob a lógica do ProMG foram assinados em 2006, envolvendo as rodovias das regionais de Belo Horizonte e Formiga. Até o final do ano, a meta da Setop é ter 2.425 quilômetros de rodovias já recuperados e em processo de manutenção permanente. Pelo contrato, entre outros itens, a empresa responsável tem 48 horas para consertar buracos na pista ou alguma deformação, como ondulação, cinco dias úteis para repor placas de sinalização e um mês para recuperar erosão de talude.

Bruno Alencar explicou que cerca de 70 por cento do valor de cada contrato é aplicado nos dois primeiros anos de vigência, quando a empresa responsável tem de fazer a recuperação da via, que não é uma simples operação tapa-buraco, mas recuperação do piso e das laterais, incluindo taludes e implantação de sinalização horizonte e vertical. O trabalho é de manutenção continua dentro dos padrões do ProMG por mais dois anos após a conclusão da recuperação.