A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) e Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Armbh) acabam de disponibilizar mais um produto do Plano de Mobilidade da RMBH: a Matriz Origem-Destino de Passageiros por Bilhetagem Eletrônica 2019.

O estudo, que pode ser acessado aqui, fornece dados do padrão de deslocamento por transporte público coletivo, utilizando, como principais dados de entrada, os registros de validação de viagens dos sistemas de bilhetagem eletrônica (SBE) e os dados de georreferenciamento dos veículos (GPS), além do mapeamento das estações de metrô/BRT. Foi lançada também a Matriz Origem-Destino dos deslocamentos da população que utiliza dados de aplicativos.

O ano de 2019 foi escolhido por estar antes do isolamento social provocado pela pandemia da COVID-19, de forma a caracterizar os deslocamentos em condições normais de mobilidade e atividades urbanas.

Para a criação da Matriz foram utilizados dados de um dia típico de novembro de 2019 e dos sistemas metropolitanos e municipais de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Santa Luzia e Ibirité.

Como principais resultados a matriz de bilhetagem traz o registro de 2.047.921 viagens/dia. A pesquisa também apresenta o comportamento da demanda por faixas horárias, com o pico manhã ocorrendo entre 5h e 7h59, enquanto o pico da tarde se concentra na faixa horária entre 16h e 18h59.

A Matriz Origem-Destino do SBE será a principal fonte de dados nos estudos de modernização da mobilidade na RMBH, a ser utilizada na modelagem de transportes.

Além disso, é insumo para os trabalhos a Matriz Origem-Destino de Pessoas por Dados de Telefonia 2019 a 2020, divulgada no último mês de agosto, que será considerada de forma complementar para análises relativas ao potencial de atração de novas viagens para o transporte coletivo.

"Lançamos, há um mês, a matriz de Origem e Destino com dados de celulares. Agora, damos mais um passo importante para o planejamento do transporte coletivo e lançamos a matriz com base na bilhetagem eletrônica. Esse é um produto que faz parte do nosso plano de transporte coletivo, o qual é essencial para avançarmos em melhores serviços para os usuários", analisa o subsecretário de transportes da Seinfra, Gabriel Fajardo.