O Governo do Estado informa que são de responsabilidade das prefeituras as obras estruturantes para prevenir as enchentes. Muitas delas foram alvo de parcerias entre os governos federal e estadual, no intuito de auxiliar os municípios e tendo em vista a extensão social do problema. O PAC Ferrugem é financiado pelo Ministério de Desenvolvimento Regional, antigo Ministério das Cidades, por intermédio da Caixa Econômica Federal, com investimento total de R$ 126,3 milhões, sendo R$ 61,8 milhões de contrapartida do Estado.
Ressalta-se que, no presente momento, os recursos federais não são suficientes para a execução da 2ª etapa do empreendimento, que inclui a implantação de bacias de detenção de cheias, interceptores e sistema viário, além da construção de 336 unidades habitacionais para abrigar as famílias removidas das regiões atingidas.
Vale ressaltar, ainda, que a atual gestão do Governo do Estado herdou uma dívida de R$34,5 bilhões da administração anterior dos quais R$28 bilhões em restos a pagar, que são despesas assumidas por serviços prestados e não pagos. Além disso, o orçamento deste ano tem déficit de R$13,29 bilhões. Diante desse cenário, o Estado tem se empenhado para encontrar alternativas para superar a crise e voltar a investir.
A Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade trabalha, hoje, com a possibilidade de firmar outras parcerias para viabilizar a retomada das obras do PAC Ferrugem.