Pouco mais de um ano após sua inauguração, o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec), construído pelo Governo de Minas, por meio do Departamento de Obras Públicas (DEOP-MG), dá mais um passo importante para impulsionar a atração e o surgimento de novas empresas de tecnologia. Foi publicado na edição desta terça-feira (19) do Minas Gerais – o Diário Oficial do Estado, o edital de licitação que prevê a expansão do BH-Tec com a construção de novos edifícios, por meio de Parceira Público-Privada (PPP). Os investimentos a serem feitos no edifício de 18 andares podem chegar a R$ 172 milhões. Outros prédios serão construídos à medida que forem sendo ocupados.

A área total do Parque Tecnológico de Belo Horizonte é de 535 mil metros quadrados, onde foi erguido o prédio institucional do BH-Tec e toda a infraestrutura para uma sequência de ocupação nos próximos anos. A nova oportunidade é conhecida como fase II do BH-Tec e prevê a construção de cinco edifícios e uma praça de convivência em uma área de 207 mil metros quadrados. O projeto de expansão total do parque prevê no futuro a construção de 12 torres. 

Pioneirismo mineiro

O edital divulgado nesta terça-feira representa um marco pioneiro para os avanços mineiros do setor de inovação. O Parque Tecnológico de Belo Horizonte é gerido por meio de um conselho. O Conselho de Administração do BH-Tec é formado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e do BDMG, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Prefeitura de Belo Horizonte e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Com a expansão do BH-Tec, Minas Gerais avança na economia do conhecimento, abre oportunidades e espaço adequado para as startups e também para empresas já consolidadas que queiram fazer parcerias com a UFMG e, ao mesmo tempo, estarem próximas fisicamente da instituição de ensino e pesquisa. “As empresas pequenas que vamos abrigar hoje serão grandes amanhã. Vamos agregar valor a nossa economia e ao futuro de Minas, que certamente estará no segmento de tecnologia”, falou o secretário interino de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Evaldo Vilela, ao lembrar que o país precisa acelerar o ritmo da inovação, pois muitos outros países estão mais rápidos nessa transição.