A dor de cabeça para os usuários da rodovia MGC-482, nos 29 quilômetros entre Viçosa e Porto Firme, na Zona da Mata, está com os dias contados. As obras de recuperação funcional do pavimento rodoviário no trecho estão bem adiantadas e já atingem um percentual de mais de 60 % do serviço executado, conforme cronograma do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG).

O trecho integra o Provias, maior pacote de obras em infraestrutura rodoviária da última década em Minas Gerais e representa um investimento da ordem de R$ 6,2 milhões.  

Iniciadas em maio deste ano, as melhorias serão finalizadas até fevereiro de 2024, ou seja, nos próximos 3 meses, já programas as paradas técnicas em função das chuvas que impedem alguns serviços de recuperação de rodovias.

“Esta é mais uma ação de melhoria na mobilidade rodoviária que era aguardada pela população, que visa melhorar a vida do cidadão da região da Zona da Mata. A verdadeira função de um Governo é melhorar a vida das pessoas e é o que estamos fazendo com mais esta obra”, destaca o diretor-geral do DER-MG, Rodrigo Tavares.  

A MGC-482 é fundamental para o escoamento de minério de ferro oriundo do município de Teixeiras e  faz a ligação entre Viçosa e Porto Firme e a BR-116, importante corredor viário que integra regiões do país.

Provias

Considerado o maior programa de recuperação e pavimentação rodoviária da última década, o Provias tem como objetivo reverter a situação precária em que se encontram muitas rodovias mineiras devido ao baixo investimento realizado por gestões anteriores na manutenção das estradas.

O programa conta com quase R$ 2,5 bilhões em investimentos, que estão sendo aplicados em de 124 intervenções em rodovias de Norte a Sul do estado.

O Provias se divide em dois eixos: recuperação funcional, com objetivo de promover melhorias no pavimento das estradas em pior estado de conservação; e pavimentação e construção de pontes, com foco em viabilizar novas ligações entre importantes regiões de Minas Gerais.

O programa tem potencial de adicionar ao Produto Interno Bruto (PIB) mineiro o montante de R$ 1,3 bilhão e aumentar a arrecadação com impostos indiretos em cerca de R$ 225 milhões.

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